São Gonçalo/RJ
A exposição “Palestina: martírio de um povo”, promovida pelo Comitê de Apoio à Luta do Povo Palestino – Rio e Niterói, curadoria da artista plástica Denise Velasco, inaugurada no dia 19 de novembro na Casa das Artes Villa Real, foi prestigiada por artistas plásticos, intelectuais e representantes do governo local, além de estudantes, pesquisadores da cultura islâmica e pessoas interessadas em arte e na causa palestina.
A inauguração da mostra mobilizou cerca de cento e cinqüenta pessoas .Entre os presentes a subsecretária municipal de cultura, Mariângela Valviesse, o diretor do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói e artista plástico, de Luna e o escritor e professor Marcos Vinicius que representou o Secretário de Cultura da cidade.
A exposição “Palestina: martírio de um povo”, promovida pelo Comitê de Apoio à Luta do Povo Palestino – Rio e Niterói, curadoria da artista plástica Denise Velasco, inaugurada no dia 19 de novembro na Casa das Artes Villa Real, foi prestigiada por artistas plásticos, intelectuais e representantes do governo local, além de estudantes, pesquisadores da cultura islâmica e pessoas interessadas em arte e na causa palestina.
A inauguração da mostra mobilizou cerca de cento e cinqüenta pessoas .Entre os presentes a subsecretária municipal de cultura, Mariângela Valviesse, o diretor do Instituto Histórico e Geográfico de Niterói e artista plástico, de Luna e o escritor e professor Marcos Vinicius que representou o Secretário de Cultura da cidade.
A jornalista Beth Monteiro, uma das coordenadoras do evento, disse que o objetivo do Comitê de Solidariedade é, em primeiro lugar, restabelecer a verdade sobre a história do povo palestino, os fatos que resultaram em sua expulsão do país onde viviam há mais de dois mil anos, de seu exílio e do sofrimento a eles imposto pelo Estado sionista de Israel nos territórios palestinos ocupados . A jornalista disse também que o fato de estar nessa luta reside no fato de os palestinos estarem resistindo heroicamente à tentativa de sua aniquilação por parte de Israel. E que se espelha na luta na resistência do povo do Vietnam e da África Sul do Apartheid que são exemplos de que é possível vencer um inimigo poderoso e aparentemente invencível desde que se consiga mobilizar a solidariedade dos povos. Finalizando seu discurso, a jornalista enfatizou que a vitória dos palestinos será a vitória de todos os povos oprimidos do mundo e chamou os presentes a se engajarem nessa luta.
Entre os destaques da exposição, a obra da artista plástica Tatiana Baillos, 24 anos -uma mulçumana, pintada em pastel seco- e a tela “Fênix: a Palestina renascerá” da artista plástica Vera Marques. A instalação intitulada “Museu do Holocausto Palestino” impactou o público que ficou conhecendo os horrores praticados pelo exército israelense em Gaza entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, reafirmando as palavras da subsecretária de Cultura que, no dia anterior disse, ao encerrar a palestra sobre o tema realizada no Centro Cultural Lavourão: “ Isso que aconteceu aqui não foi apenas uma aula de História, mas um choque de conscientização”.
Encerrando a programação da noite, a atriz Suani Armond Boechat, caracterizada como uma mulçumana, fez uma performance teatral com trechos de poesias de resistência palestina – de Mahmud Darwish e Samih Al Qassim, numa representação dramática que comoveu o público.
A Exposição, que ficará aberta até 04/12/09, e a palestra são atividades programadas para a “Semana de Solidariedade à Palestina” em São Gonçalo, estado do Rio de Janeiro, com vistas a marcar a data de 29 de novembro , declarada pela ONU como Dia Mundial de Solidariedade à Palestina por ser a data em que foi votada a partilha da Palestina Histórica pela Organização das Nações Unidas na Assembléia Geral Extraordinária desta organização realizada em 1947 e presidida pelo brasileiro Oswaldo Aranha que deu seu voto de “Minerva” em favor da partilha, cujas conseqüência foi o martírio desse povo.
Viva Palestina - Niterói