quinta-feira, 18 de junho de 2009

ORGANIZAÇÃO JUDAICA DO CANADÁ APROVA BOICOTE A ISRAEL


Esta decisão torna a “ Vozes Judias Independentes” a primeira organização judaica no mundo a tomar esse tipo de iniciativa.

Em sua primeira Assembléia Geral Ordinária realizada no final da semana passada ( 13 e 14/06/09), a Organização “Vozes Judaicas Independentes “ (Canadá) votou adesão à crescente campanha internacional em apoio ao apelo palestino de boicote, alienação e sanções (BDS) contra Israel. Esta decisão torna a “ Vozes Judias Independentes” a primeira organização judaica no mundo a tomar esse tipo de iniciativa.

A resolução afirma que a VJI dará "Apoio ao chamado da Palestina para uma campanha de boicote, alienação e as sanções até que Israel cumpra sua obrigação de reconhecer o direito do povo palestino à auto-determinação e está em conformidade com os preceitos do direito internacional, incluindo o direito dos palestinos ao regresso dos refugiados aos seus lares e propriedades, tal como estipulado na Resolução 194 da ONU.
" Vozes Judaicas Independentes (VJI) votou a adesão à Campanha Internacional do Boicote porque nos encontramos em solidariedade com o povo palestino e apoiamos o seu direito à auto-determinação", diz Diana Ralph, co-presidente do IJV. "Estamos solicitando ao governo canadense e a todos os deputados do Parlamento Europeu que impulsionem as sanções imediatas sobre Israel" ,completou Ralph.

"Chegou a hora para as pessoas ao redor do mundo vencerem o desafio em Israel / Palestina, como fizemos para a África do Sul", disse Fabienne Presentey, membro diretor do Comitê da IJV. "Todas as vozes que se levantaram contra esta injustiça deve fazer o mesmo."
A resolução, que foi aprovada com o apoio de 95 por cento dos delegados votantes, também exorta o governo canadense a cessar sua postura acrítica e seu apoio a Israel e insiste para que Israel respeite a lei internacional.

Muitas organizações proeminentes em todo o mundo aderiram à Campanha do BDS, incluindo o Congresso dos Sindicatos Sul Africano (COSATU), UNISON (Reino Unido), dos Transportes e do General Workers' Union (UK), Canadian União dos Trabalhadores dos Correios, União dos empregados do setor público canadense -Ontário, seis sindicatos norueguês, irlandês Congresso dos Sindicatos, escocesa Trades Union Congress, e Intersindical Alternativa de Catallunya.
A organização “Vozes Judias Independentes” (Canadá) é uma entidade nacional com representações em Vancouver, Winnipeg, Toronto, Hamilton, Otava, Montreal e Halifax.

Fonte: Imprensa da “ Vozes Judaica Independestes”, 18 de Junho de 2009
http://electronicintifada.net/v2/article10591.shtml

quarta-feira, 17 de junho de 2009

CAMPANHA DO BDS FORÇA CANCELAMENTO DE CRÉDITOS PARA ASSENTAMENTOS JUDAICOS EM TERRITÓRIOS PALESTINOS

O grupo financeiro belgo-francês, Dexia, anunciou que deixará de financiar os colonatos israelitas nos territórios palestinos ocupados. Este é o resultado de um mês de campanha, na Bélgica, apoiada por uma Plataforma de Ação composta por organizações não-governamentais, partidos políticos, autoridades locais, sindicatos e outras entidades. A gerência do Dexia afirmou que o financiamento aos colonatos israelitas são, de fato, contra o código de ética dos bancos e por isso, vai parar de dar créditos para esta atividade.

Uma campanha denunciando os financiamentos ilegais teve um rápido crescimento na Bélgica. Unidos sob o slogan "Israel coloniza, Dexia financia", a campanha alcançou os seus primeiros sucessos. Nos meses seguintes, petições foram sendo lançados, deputados foram interrogadas e ações locais foram lançadas. Significativo foi o apoio das autoridades locais belgas, como municípios e províncias, que detêm uma vasta quantidade de ações em Dexia Group.

Durante vários meses, o governo belga instou a gestão do Dexia a não responder às demandas da Plataforma de Ação. No entanto, como a campanha passou a receber ampla cobertura midiática, a pressão sobre o banco cresceu e algo mudou. Em 13 de Maio, os ativistas da campanha conseguiram ter direito a voz na reunião anual de acionistas do Grupo Dexia em Bruxelas. Em resposta, Jean-Luc Dehaene, presidente do conselho da Dexia e antigo primeiro-ministro belga, admitiu que o banco tinha , de fato, feito empréstimos às colônias israelenses.
De acordo com Mário Franssen, porta-voz da Plataforma de Ação, a campanha continuará até que o Dexia comprove e declare oficialmente uma paralisação total dos financiamentos às colônias israelenses em territórios da Palestina ocupada, incluindo os empréstimos controvertidos a Jerusalém. Franssen explica que a Plataforma de Ação ainda não está satisfeita, mas que essas concessões do Dexia já é um bom começo. "Ainda estamos exigindo uma parada imediata e integral de todas as conexões entre Dexia e as colônias. Dexia é culpado pelo financiamento da ocupação, e isso tem de acabar", acrescentou Franssen

BDS: MULTINACIONAL ROMPE CONTRATO COM ISRAEL


Na primeira, esmagadora e convincente vitória do BDS movimento mundial no campo do cumprimento da responsabilidade corporativa e ética , a empresa francesa Veolia declara que vai abandonar o projeto Jerusalém Light Rail que visa ligar colônias israelitas ilegais em território palestino ocupado,construído para a cidade de Jerusalém.
O jornal francês, Le Monde, publicou recentemente uma matéria, revelando aos leitores franceses os enormes prejuízos causados à empresa devido à sua cumplicidade com um projeto que constitui uma grave violação dos direito internacionais, senão um crime de guerra.

Esta grande vitória veio como um resultado de anos de um duro, meticuloso e persistente trabalho de solidariedade grupos franceses, em particular AFPS; pela cultura francesa do movimento do BDS que foi fundamental para que a Veolia perdesse um grande contrato em Bordéus; pelos ativistas holandês que alcançaram o primeiro sucesso ao convencer um banco holandês a alienar a partir Veolia e aplicar pressão sobre os outros bancos para que fizessem o mesmo; os grupos suecos por paz e justiça, principalmente os ligados à Igreja da Suécia, Diakonia, e o grupo sueco Solidariedade à Palestina que fez com que a empresa tivesse um pesado prejuízo de $ 4,5 bilhões com a perda do contrato de exploração do metrô Estocolmo; pelos grupos britânicos de ativistas pela Solidariedade , especialmente associadas com CPS, que contribuíram enormemente para a exclusão do Veolia de um lucrativo contrato em West Midlands e, naturalmente, pelo Comitê Nacional Palestiniano BDS e BNC -que em parceria com todos os demais, desenvolveram a famosa campanha “Descarrilar Veolia e a Alstom” que pressionou a empresa para abandonar este projeto.

Agora é o momento de pressão na Arábia Saudita, Egito, Irã, países do Golfo, entre outros, para romper os contratos com a Alstom devido à sua cumplicidade neste projeto ilegal. Solidariedade com a Palestina significa quase nada, se não puder ser traduzida em ações do BDS que pode verdadeiramente causar prejuízo na ocupação israelita e no regime apartheid.

Fonte: Global BDS Movement

domingo, 14 de junho de 2009

POR UMA PRESENÇA PERMANENTE E INTERNACIONAL EM RAFAH



APELO DE ATIVISTAS INTERNACIONAIS: NÃO DEIXEMOS GAZA MORRER


Após o massacre da população de Gaza pelo Exército israelita iniciado em 27 de Dezembro de 2008, o mundo comoveu-se com a sorte dos Palestinianos. Porém, o território continua fechado, quase hermeticamente, os comboios humanitários acumulam-se nas fronteiras e apenas uma ínfima parte é autorizada a entrar. Cidadãos de diversos países, incluindo numerosos palestinianos, continuam bloqueados do Egipto.

Nós, cidadãos do Mundo, opomo-nos a este bloqueio ilegal e criminoso, tolerado, para não dizer encorajado, pela maioria dos governos. Mais uma vez, parece que só a sociedade civil é capaz de se mobilizar para exigir a aplicação do direito internacional e o respeito pela Declaração Universal dos Direitos Humanos (10 de Dezembro de 1948)*.

Por isso, apelamos a todos os indivíduos e grupos (associações, organizações, partidos políticos, etc.) a que participem, na medida dos seus meios, na criação de uma presença permanente internacional no posto fronteiriço de Rafah para pressionar o governo egípcio, mas também a «comunidade internacional», até à abertura definitiva da fronteira entre Gaza e o Egipto, permitindo a livre circulação de pessoas e bens.


Para participar: IntMorb@Googlemail.com, contact@ism-france.org or revistarubra@gmail.com
Para verificar a lista atualizada de aderentes:
http://www.ism-france.org/news/article.php?id=11548&type=campagne&lesujet=Actions

Publicado em Maio 25th, 2009 Rubra

VIOLAR LEIS INTERNACIONAIS JÁ NÃO É MAIS PROBLEMA PARA ISRAEL



O que o primeiro ministro israelita, Benjamin Netanyahu , disse em seu discurso no domingo(14/06) no Bar Ilan University, não acrescentou nada de novo em relação a tão propalada negociação de paz patrocinada pelo presidente dos E.U., Barack Obama. Bibi convidou a Autoridade Palestina e fez um grande jogo de cena para dizer que sim, aceita a criação de dois Estados e ainda insinuou, no início do discurso, que iria respeitar as leis internacionais sobre essa questão para logo em seguida desmentir tudo o que afirmou.

Para Netanyahu, o futuro Estado Palestino tem que ser desmilitarizado. Essa exigência viola toda a lei internacional que permite que os estados tenham direito à autodefesa. Sobre o retorno dos quatro milhões de refugiados a seus lares, Bibi foi taxativo:não aceitará o direito ao retorno garantido pela legislação internacional. Ele também não aceita paralisar os assentamentos judaicos em terras palestinas e quer continuar a expansão através do crescimento natural das colônias o que significa usurpar continuamente o que restou de terras para os palestinos e ainda quer Jerusalém como capital indivisível de Israel com a pretensão de deslocar os palestinos que ainda vivem na cidade. Uma declaração que viola acordos e definições assinados pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. E finalmente, sobre os 11 mil presos políticos palestinos, o premier israelense não disse uma palavra sequer.

Se Bibi armou o circo pretendendo que suas encenações tivessem alguma receptividade, se deu mal. Ninguém deve ter achado a menor graça nessas absurdas exigências de um político que ,no final das contas, pretende apenas dizer com outras palavras que não aceita a criação do Estado Palestino e que se dá ao luxo de ignorar as leis internacionais, exibindo publicamente a segurança de quem está respaldado pelo governo dos Estados Unidos.

NOTÍCIAS PREOCUPANTES

Enquanto isso, notícias preocupantes chegam de Israel e dos territórios palestinos ocupados. O diário hebraico Yediot Ahronot revelou quarta-feira (10/06) que o Ministro da Guerra sionista, Ehud Barak, durante uma visita a uma base militar no Negev, disse para os soldados das forças de ocupação que haveria uma invasão militar mais profunda , e em grande escala contra Gaza.
por Beth Monteiro

Flamengo e Corinthians: um jogo pela paz na Palestina


As comunas pró Palestina que habitam o planeta web estão em polvorosa: Flamengo e Corinthians farão um jogo no fim deste ano, em um dos territórios palestinos, em data e local ainda não confirmados. As duas equipes jogarão uma partida amistosa que não é válida pelo returno do Campeonato Brasileiro, como chegou a ser cogitado. O diretor de marketing do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg , disse que Ronaldo ( Fenômeno) fez um apelo para que fosse realizada uma partida filantrópica na Palestina quando ainda estavam acertando o contrato.

E quem vem fazendo belos gols em favor da causa é a torcida do Flamengo quando exibe aquela gigantesca bandeira da Palestina durante os jogos. E ainda tem a torcida Mancha Verde do Palmeiras que diz se identificar com o Hamas. Embora seja apenas uma questão de mostrar agressividade e liberar adrenalina, também neste caso, fica patente a popularidade da causa palestina no Brasil.


As apostas já estão a todo vapor. Não importa quem vai marcar mais gols, a vitória será da Palestina. Mesmo com toda neutralidade da partida em relação ao conflito em si, o evento se torna importante porque pode motivar iniciativas semelhantes em outros times ou seleções pelo mundo afora, o que ajudará muito na divulgação dessa luta.

Quantas prisões secretas Israel tem?

Israel se reserva o direito de não atender ao pedido de inspeção feito pela ONU a uma prisão secreta ; de não responder se existem outros campos de detenção clandestinos operando no país; de não permitir o acesso do Comitê Internacional da Cruz Vermelha ao campo clandestino de detenção 1391.
Levantamentos realizados por grupos de direitos humanos israelitas revelaram que esta prisão já foi usada para prender prisioneiros árabes e muçulmanos, incluindo palestinos, e que os interrogadores utilizaram a tortura e abusos físicos de forma rotineira.Os peritos do Comitê de Direitos Humanos da ONU encontraram provas de que os detidos palestinos estão sendo sistematicamente torturados, apesar da proibição desse tipo de prática pela Suprema Corte do próprio estado de Israel.Além disso, Israel não informa a localização precisa da prisão, dizendo apenas que está dentro de Israel a aproximadamente 100km de Jerusalém. Alguns edifícios são visíveis, mas a maioria da prisão é construída no subsolo.


A infinita violação dos direitos humanos

O campo de detenção 1391 é uma violação ainda mais brutal da lei internacional do que a baía de Guantanamo que, pelo menos, havia sido inspecionada, enquanto sobre esta prisão clandestina de Israel , ninguém nunca ficou sabendo o que aconteceu por lá.

Fonte:www.thenational.ae .www.jkcook.net.