

Gaza e Darfur: dois pesos duas medidas
Já faz tempo que a questão dos direitos humanos deixou de ser uma preocupação com a vida de pessoas em situação de risco ou vítimas do desrespeito à dignidade humana para servir como moeda de troca para a ganância dos poderosos. Ao que tudo indica o sistema internacional de proteção aos direitos humanos foi criado pelas grandes potências mandatárias para ser utilizado de acordo com os interesses geopolíticos de cada império, dependendo da dimensão de seu cinismo, servindo ainda como argumento altamente manipulador da consciência das massas.
É assim que os Estados Unidos violam os direitos humanos em Abu Ghraib e defende esses mesmos direitos humanos em Darfur. Israel, com o apoio incondicional dos E.U.A, viola todos os direitos humanos em Gaza e ao mesmo tempo exige que o presidente do Sudão pare o genocídio em Darfur.
Mas como é impossível enganar a todos por muito tempo, esses atores canastrões acabaram por desacreditar o sistema de proteção que ao decidir algo em favor de uma população oprimida, ora o sofre o veto de um determinado país, ora veto de outro, enquanto agrupamentos humanos inteiros são massacrados sem que nenhuma providência eficaz seja tomada acabar com essas tragédias.
Muito embora os massacres de Gaza e Darfur sejam equivalentes em termos de sofrimento e perdas humanas, para o imperialismo norte americano, só existe sofrimento em Darfur. Para eles interessam o sofrimento que cheira a petróleo.
Assim, a credibilidade dos órgãos responsáveis pela questão dos Direitos Humanos só poderá ser restaurada se colocarem um fim nos massacres que ocorrem no oeste do Sudão e em Gaza, assim como punir os responsáveis por torturas e maus tratos no Iraque, no Afeganistão, em Guantânamo, em Miamar entre outros.
Os Estados Unidos assume cada vez mais sua cínica arrogância ao exigir justiça para os mesmos crimes praticados por governos de outros países que são sistematicamente praticados por ele e pelo seu comparsa , o Estado nazi-sionista de Israel que, inclusive, tem fornecido ao grupo rebelde Movimento Justiça e Igualdade (JEM) envolvido no conflito no Darfur, no Sudão, uma quantidade considerável de armas e pesado apoio logístico militar , segundo notícias veiculadas na mídia no último domingo(0 2/03/09).
Conclusão: para ter respeitados seus direitos humanos, as vítimas precisam ser de países em que os E.U.A estejam pretendendo exercer algum domínio como por exemplo o Sudão. De novo, o petróleo como verdadeira motivação para ataques. Antes de julgar o governo do Sudão, devemos nos perguntar, a quem interessa sua queda ? E questionar também quem de fato provoca e financia o separatismo.
Os Estados Unidos assume cada vez mais sua cínica arrogância ao exigir justiça para os mesmos crimes praticados por governos de outros países que são sistematicamente praticados por ele e pelo seu comparsa , o Estado nazi-sionista de Israel que, inclusive, tem fornecido ao grupo rebelde Movimento Justiça e Igualdade (JEM) envolvido no conflito no Darfur, no Sudão, uma quantidade considerável de armas e pesado apoio logístico militar , segundo notícias veiculadas na mídia no último domingo(0 2/03/09).
Conclusão: para ter respeitados seus direitos humanos, as vítimas precisam ser de países em que os E.U.A estejam pretendendo exercer algum domínio como por exemplo o Sudão. De novo, o petróleo como verdadeira motivação para ataques. Antes de julgar o governo do Sudão, devemos nos perguntar, a quem interessa sua queda ? E questionar também quem de fato provoca e financia o separatismo.
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