
A desmilitarização do Território Palestino
Notificado da novidade, o primeiro-ministro Benjamin Netaniahu negou uma abertura para a Síria, uma aliada do Irã no Líbano. O presidente dos E.U. lançará a idéia, no Cairo, em 4 de junho, sugerindo que a capital palestina seja Jerusalém Oriental.
Até agora, este plano só foi exposto na mídia da Europa Ocidental. Washington simplesmente admite que, após a rejeição de Israel, Barack Obama irá insistir no "roteiro" patrocinado em 2002 pela Arábia Saudita, que por sua vez, originou em acordos de Camp David (1978).
No final de abril, no entanto, Abdulla (rei da Jordânia) e Obama fizeram retoques na estratégia de paz. Nesta versão, o Estado palestino nascerá formalmente em quatro anos, sem tropas ou "autorização" para assinar acordos militares com terceiros. Este será para Israel uma "apólice de seguro".
Ambos os contendores, entretanto, tentarão resolver os problemas territoriais, com a ajuda da Jordânia. A bandeira palestina será hasteada no Leste de Jerusalém (al-Quds), mas a velha cidade vai ser gerido pela ONU ou pela União Européia. É um problema antigo: grande parte do mundo e os E.U.A. ainda continuam a ver Tel Aviv como a capital de Israel.
A Palestina deve renunciar ao "direito de retorno", que atribui a partir de 1948 aos refugiados fora do seu território. A consequente compensação será paga pela ONU e pela UE. Quanto Netaniahu, Obama manifestou a sua disponibilidade para negociar paz com palestinos e sírios. No último domingo (24/05), os israelenses discutiram o assunto em uma reunião do gabinete Gaza, uma pedra de toque para todas as partes. Teremos de ver como funciona Avigdor Liberman, uma extrema direita nacionalista.
Ver matéria original: http://www.mercado.com.ar/nota.php?id=361443
Nota do CVP-N - Uma proposta sem grandes novidades. Como sempre, a Palestina deve renunciar direitos legítimos de qualquer país: possuir seu exército e abrigar todo o seu povo, além de ser obrigada a abrir mão, para sempre, da maior parte de seu território.
Uma idéia realmente "muito boa" essa do Obama. Criar um Estado palestino sem território, sem exército e de preferência, sem povo, pois os que foram expulsos não poderão .É a mesma proposta de Israel. Será que precisa mesmo de tanta "pressão" em cima do estado judeu?
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