
Com a cheganda da grande imprensa, o governo egípcio não tem mais como esconder sua verdadeira natureza de cúmplice do massacre em Gaza e de capacho do imperialismo e do sionismo. A grande mídia começa a divulgar em todo o mundo a intransigência deste governo para com os ativistas da Marcha Mundial da Liberdade para Gaza e do comboio Viva Palestina , impedindo-os de atravessarem a fronteira de Rafah para prestar ajuda humanitária aos habitantes de Gaza e participarem das atividades que marcam um ano do massacre que Israel desferiu sobre os palestinos de Gaza .
ATIVISTAS DA MARCHA DA LIBERDADE REJEITAM PROPOSTA DO EGITO
Quarta-feira, 30 dezembro, 2009
Belém - Ma'an - Os organizadores da Marcha da Liberdade para Gaza rejeitaram uma oferta egípcia, na quarta-feira,30/12, que permitiria que apenas 100 dos 1.300 adeptos da Marcha entrem na Faixa de Gaza.
"Nós categoricamente rejeitamos a proposta do Egito. Nós nos recusamos a branquear o cerco de Gaza ", disse Ziyaad Lunat, um membro da marcha do Comitê de Coordenação em um comunicado. "Nosso grupo vai continuar trabalhando para que todos os 1.362 manifestantes entrem em Gaza como um passo rumo à meta final para o fim completo do cerco e da libertação da Palestina", acrescentou.
A Marcha da Liberdade vai andar a 41 km do extremo sul da Faixa de Gaza na fronteira de Rafah para o fim do norte de Israel, na passagem de Erez, a marcha foi programada para ocorrer na Quinta-feira. Alguns organizadores alegadamente congratularam-se com a oferta egípcia."É uma vitória parcial", disse Medea Benjamin, uma ativista americana dos organizadores da Marcha, citado pela AFP. "Isso mostra que a pressão de massa tem um efeito".
Segundo a AFP, o governo egípcio ofereceu uma permissão para os organizadores escolherem quem iria entrar em Gaza. O grupo de 100 deveria viajar para a fronteira de Rafah, na manhã de quarta-feira. Outros denunciaram a medida como divisionista e prometeram continuar os protestos.
Na segunda-feira, disseram os organizadores, cerca de 40 manifestantes americanos foram detidos por forças egípcias na Embaixada E.U. no Cairo, onde foram buscar ajuda em sua tentativa de entrar em Gaza.
O grupo encenou outros protestos em frente à embaixada francesa e na sede local da ONU. Alguns membros do grupo fazem greve de fome.
A marcha foi organizada para chamar a atenção para o bloqueio israelense à Faixa de Gaza, o que impediu a reconstrução do território da ofensiva militar no Inverno passado, que deixou 1.400 palestinos e 13 israelenses mortos.
NOVA ROTA IMPOSTA PELO GOVERNO EGÍPCIO ATRASA A ENTRADA DO COMBOIO "VIVA PALESTINA" EM GAZA
Os 450 membros ddo comboio "viva Palestina",que tem 220 caminhões e ambulâncias, deixaram a Jordânia a caminho da Síria na terça-feira, 29/12, na esperança de chegar a Gaza antes de 3 de janeiro depois que o governo egípcio se recusou a deixá-los entrar no país através do porto do Mar Vermelho de Nuweiba, a rota mais direta , para chegar Gaza.
Governo egípcio disse que iria fechar a fronteira de Rafah, nesta data, colocando dificuldades que o comboio terá que superar os obstáculos no caminho para Gaza.
Terça-feira à noite, dezenas de caminhões estavam enfileirados na fronteira com a Síria aguardando autorização para entrarem em território sírio. Os 250 veículos e 450 delegados estão a caminho da Síria, ao porto mediterrânico de Latakia, de onde viajarão para El Arish, no Egito. A jornada de Aqaba para El-Arish deve durar aproximadamente 12 horas.
O Egito recusou-se a permitir que o comboio entrasse no seu território a partir do porto do Mar Vermelho Nuweibeh, insistindo que só recebe a ajuda para Gaza a partir do porto mediterrâneo de El Arish.
"Atenção"
Ativistas esperavam chegar até 27 de dezembro em Gaza, marcando o primeiro aniversário da ofensiva mortal de Israel na Faixa, que deixou quase 1.500 palestinos mortos, sendo um terço delas crianças, e feriu mais de 5.000, mas não conseguiram.
http://www.worldbulletin.net/news_detail.php?id=51965
Nenhum comentário:
Postar um comentário