
12/19/2010 - Comboio "Viva Palestina 5" ainda está esperando no porto sírio de Latakia e apela para o Egito permitir que suprimentos de ajuda humanitária possam entrar em Gaza através pela passagem de Rafah.
O comboio “ Viva Palestina 5” rumo à Gaza se completou com a chegada do contingente dos estados do Golfo e da Indonésia . A quantidade de veículos chegou a 400, animando o acampamento com um sentimento de solidariedade e fraternidade. Há cerca de 70 sobreviventes da Mavi Marmara neste comboio terrestre, incluindo o Sheikh de 83 anos, da Jordânia e outros que foram feridos por soldados israelenses durante o assalto ilegal na flotilha. Eles são pessoas incríveis - menos de cinco meses após o ataque daquela noite apavorante, estão de volta e prontos para outra tentativa, completamente desarmados, para romper o cerco imposto por um governo com o quarto maior exército do mundo. Este grupo de heróis internacionalistas, levam bandeiras da Turquia e da Palestina e uma coroa de flores que lançarão ao mar quando passarem no local onde os soldados de Israel mataram nove deles em águas internacionais em maio.
O “ Viva Palestina 5” leva ajuda que inclui vales de R$ 3, antibióticos ventiladores para os idosos doentes e para os bebês recém-nascidos; mochilas cheia de cadernos, canetas e lápis para os estudantes de Gaza. Eles levam também medicamentos para quimioterapia, cadeiras de rodas novas, tubos de respiração, equipamento cirúrgico e odontológico, centenas de tipos diferentes de medicamentos, ataduras e curativos, e muito mais. O que não têm ainda é a autorização do Egito para a entrar em Al Arish e em seguida em Gaza.
Este é o primeiro comboio internacional que tenta quebrar o cerco de Gaza , imposto por Israel que já dura quatro anos, desde o ataque `Flotilha da Liberdade, em 31/05/10, que foi declarado um crime de guerra pela ONU, há duas semanas. No início da tarde de 06 de outubro, os negociadores voltaram a Damasco, onde se reuniram com o embaixador do Egito para a Síria. Os ativistas do comboio foram informados que o Egito não é completamente contra a travessia para Al Arish, mas está impondo condições mais duras sobre este comboio do que as impostas contra o comboio que rompeu o cerco em janeiro de 2010. Nove condições foram impostas desta vez . Disseram que George Galloway, o fundador do Viva Palestina, não seria autorizados a desembarcar no Egito. Continuam as negociações sobre as outras condições.Enquanto isso, os ativistas preparavam listas de passageiros dos veículos. A espera continua . Definitivamente , impossível navegar nos dias 11 e 12 de outubro.
Beth Monteiro
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