quarta-feira, 29 de abril de 2009

Boicotar o Estado nazi-sionista




O caráter fascista do Estado de Israel tem de ser repudiado. A sua última escalada de violência contra o povo palestino — com a hipócrita conivência da chamada comunidade internacional — fez crescer a indignação do mundo. Agora urge passar das palavras aos atos. No entanto, muitos perguntam-se, como?
Palavras como boicote, desinvestimento e sanções (BDS) começam a correr mundo. Há que concretizá-las e generalizá-las com a promoção de ações concretas. Elas podem ir desde o corte de relações diplomáticas ao nível de um Estado, até ao simples gesto individual de rejeitar um produto num supermercado.
O sítio web Consumer Boycott apresenta algumas idéias sobre o boicote individual ou coletivo às empresas israelenses e suas colaboradoras.
Objetivos
Sensibilizar os consumidores sobre as conseqüências da compra de bens e serviços israelenses. Pressionar supermercados e lojas para remover das suas prateleiras mercadorias com barra 729 – indicando origem israelense. Incentivar as empresas que fazem uso da tecnologia e componentes israelenses, a encontrar alternativas e aderir ao boicote. Focalizar a atenção do mundo sobre a ocupação israelense e do apartheid, denunciando aqueles que favorecem o regime israelense e fomentando um ambiente que seja inaceitável para promover políticas israelenses. Os consumidores individuais podem mostrar a sua oposição ao projeto de Israel, participando num boicote de consumidores de bens e serviços de Israel. Este boicote funciona em dois sentidos: primeiro gerando má publicidade para o agressor e em segundo lugar aplicando pressão econômica para a mudança.
Porque
O boicote pode também pressionar companhias cujas exportações estão ligadas a alguns dos aspectos mais evidentes da ocupação e apartheid. Agrexco exporta fruta e vegetais por toda a Europa e EUA sob o nome Carmel. Muitos dos produtos crescem em terras palestinas confiscadas no Vale do Jordão e o governo de Israel detém de 51% da empresa. As laranjas de Jaffa eram famosas há séculos, antes de os israelenses mudarem o nome palestino para Yafa. A Motorola, ao mesmo tempo que produz telefones móveis, também produz redes de dados sem fio para sistemas de comunicações militares. Muitos dos produtos militares israelenses com reputação de confiança foram testados sobre palestinos.
Tel-Aviv é o centro de um comércio mundial com consideráveis implicações éticas e morais que constantemente tem alimentado conflitos, guerras e opressão por toda a África. Muitos dos grandes comerciantes do globo utilizam Tel Aviv como local de transformação e de um ponto comercial, dando uma contribuição importante para a economia israelense. Os consumidores nos países árabes começaram a levantar as suas vozes nos últimos anos. Cansados dos seus governos pró EUA, tomaram o isolamento de Israel em suas próprias mãos – provocando enormes prejuízos principalmente para os produtores da UE, cúmplices na ocupação da Palestina.
No Ocidente, cada vez mais cresces entre os consumidores a consciência sobre os produtos que compram e os alimentos que ingerem. No Reino Unido um inquérito realizado em 2005 para a Co-Op revelou que mais da metade dos consumidores questionados afirmaram que tinham evitado comprar produtos de uma empresa com base na sua reputação.
Boicotes são uma grande ferramenta de pressão, e é vital que o público internacional fique consciente da dimensão moral e ética de compra de bens israelenses.
Faça você próprio
Embora o boicote seja uma ação individual, ela só se torna verdadeiramente poderosa quando promovida coletivamente e encontra forte apoio em organizações e movimentos que promovem o boicote. É importante que encontre aliados e escolha bem os alvos. Num boicote primário os consumidores boicotam produtos de empresas israelenses. Um boicote secundário significa evitar mercadorias produzidas por empresas com significativos interesses comerciais em Israel ou contendo produtos produzidos em Israel. Inclui o boicote das empresas cuja gestão usa o poder e os lucros da empresa para promover a política israelense de ocupação colonial e do apartheid.
Multinacionais como a Nestlé e Estée Lauder são exemplos notáveis de multinacionais que dão apoio à ocupação. Um "boicote secundário" foi usado com êxito por consumidores que se opunham ao apartheid na África do Sul. Até ao momento em que o banco Barclays (Reino Unido) se retirou da África do Sul, a sua quota de mercado estava em queda livre, de 27% para 15%. O grande número de empresas envolvidas impõe que, por razões práticas, o boicote se concentrar nos alvos estratégicos de particular importância tais como: produtos que são simbólicos de Israel, como frutos, vegetais, flores; empresas ou particulares que contribuam ativamente para promover a agenda sionista; empresas que possam ser um alvo fácil e global pelo seu óbvio benefício com a ocupação como a Agrexco.

1. Não compre bens israelenses.
Este é mais fácil do que parece. Uma lista de produtos de empresas israelenses pode ser facilmente encontrada em uma série de sítios web listados na secção Resource . Pode também enviar cartas aos supermercados, jornais e partidos políticos informando-os da sua decisão e razões.

2. Identifique os retalhistas que armazenam mercadorias israelenses
Envie cartas a lojas locais e grandes retalhistas pedindo-lhes que não vendam produtos israelenses. Procure organizações dispostas a apoiar a campanha a fim de obter um efeito maior.

3. Boicote estabelecimentos que não respondam.
Escreva às lojas que continuem a vender bens israelenses para informar que não irá mais fazer compras lá. Organize um piquete de loja para esclarecer as pessoas acerca da campanha BDS.

4. Organizar uma campanha local e promover o boicote
Divulgue a campanha BDS. Material útil, fichas técnicas e os recursos podem ser extraídos diretamente da BDS, o sítio web para você criar o seu próprio local da campanha. Você também pode fornecer uma lista negra de lojas na área local que se recusam a terminar a venda de mercadorias israelenses.

5. Novas medidas
Organizar piquetes e bloqueios ao transporte de produtos de Israel; Incentivar os trabalhadores das lojas, estivadores e outros para se recusarem a lidar com mercadorias de Israel; Disponibilizar informação ao público sobre as empresas "utilização de tecnologia israelense e componentes"; Criar um boicote alternativo: promover alternativas éticas às mercadorias israelenses e premiar as empresas que publicamente se distanciarem da economia de Israel com maiores níveis de comercialização".

Nenhum comentário:

Postar um comentário